Os globos oculares estão alojados dentro de cavidades ósseas denominadas órbitas, compostas de partes dos ossos frontal, maxilar, zigomático, esfenóide, etmóide, lacrimal e palatino. Ao globo ocular encontram-se associadas estruturas acessórias: pálpebras, supercílios (sobrancelhas), conjuntiva, músculos e aparelho lacrimal.
Cada globo ocular compõe-se de três .túnicas e de quatro meios transparentes:
Túnicas:
1- túnica fibrosa externa: esclerótica (branco do olho). Túnica resistente de tecido fibroso e elástico que envolve externamente o olho (globo ocular) A maior parte da esclerótica é opaca e chama-se esclera, onde estão inseridos os músculos extra-oculares que movem os globos oculares, dirigindo-os a seu objetivo visual. A parte anterior da esclerótica chama-se córnea. É transparente e atua como uma lente convergente.
2- túnica intermédia vascular pigmentada: úvea. Compreende a coróide, o corpo ciliar e a íris. A coróide está situada abaixo da esclerótica e é intensamente pigmentada. Esses pigmentos absorvem a luz que chega à retina, evitando sua reflexão. Acha-se intensamente vascularizada e tem a função de nutrir a retina.
Possui uma estrutura muscular de cor variável – a íris, a qual é dotada de um orifício central cujo diâmetro varia, de acordo com a iluminação do ambiente – a pupila.
A coróide une-se na parte anterior do olho ao corpo ciliar, estrutura formada por musculatura lisa e que envolve o cristalino, modificando sua forma.
Na penumbra (acima) a pupila se dilata; na claridade (abaixo), ela se contrai. Em ambientes mal iluminados, por ação do sistema nervoso simpático, o diâmetro da pupila aumenta e permite a entrada de maior quantidade de luz. Em locais muito claros, a ação do sistema nervoso parassimpático acarreta diminuição do diâmetro da pupila e da entrada de luz. Esse mecanismo evita o ofuscamento e impede que a luz em excesso lese as delicadas células fotossensíveis da retina.
3- túnica interna nervosa: retina. É a membrana mais interna e está debaixo da coróide. É composta por várias camadas celulares, designadas de acordo com sua relação ao centro do globo ocular. A camada mais interna, denominada camada de células ganglionares, contém os corpos celulares das células ganglionares, única fonte de sinais de saída da retina, que projeta axônios através do nervo óptico. Na retina encontram-se dois tipos de células fotossensíveis: os cones e os bastonetes. Quando excitados pela energia luminosa, estimulam as células nervosas adjacentes, gerando um impulso nervoso que se propaga pelo nervo óptico.
A imagem fornecida pelos cones é mais nítida e mais rica em detalhes. Há três tipos de cones: um que se excita com luz vermelha, outro com luz verde e o terceiro, com luz azul. São os cones as células capazes de distinguir cores.
Os bastonetes não têm poder de resolução visual tão bom, mas são mais sensíveis à luz que os cones. Em situações de pouca luminosidade, a visão passa a depender exclusivamente dos bastonetes. É a chamada visão noturna ou visão de penumbra. Nos bastonetes existe uma substância sensível à luz – a rodopsina – produzida a partir da vitamina A. A deficiência alimentar dessa vitamina leva à cegueira noturna e à xeroftalmia (provoca ressecamento da córnea, que fica opaca e espessa, podendo levar à cegueira irreversível).
Há duas regiões especiais na retina: a fovea centralis (ou fóvea ou mancha amarela) e o ponto cego. A fóvea está no eixo óptico do olho, em que se projeta a imagem do objeto focalizado, e a imagem que nela se forma tem grande nitidez. É a região da retina mais altamente especializada para a visão de alta resolução. A fóvea contém apenas cones e permite que a luz atinja os fotorreceptores sem passar pelas demais camadas da retina, maximizando a acuidade visual.
Túnicas:
1- túnica fibrosa externa: esclerótica (branco do olho). Túnica resistente de tecido fibroso e elástico que envolve externamente o olho (globo ocular) A maior parte da esclerótica é opaca e chama-se esclera, onde estão inseridos os músculos extra-oculares que movem os globos oculares, dirigindo-os a seu objetivo visual. A parte anterior da esclerótica chama-se córnea. É transparente e atua como uma lente convergente.
2- túnica intermédia vascular pigmentada: úvea. Compreende a coróide, o corpo ciliar e a íris. A coróide está situada abaixo da esclerótica e é intensamente pigmentada. Esses pigmentos absorvem a luz que chega à retina, evitando sua reflexão. Acha-se intensamente vascularizada e tem a função de nutrir a retina.
Possui uma estrutura muscular de cor variável – a íris, a qual é dotada de um orifício central cujo diâmetro varia, de acordo com a iluminação do ambiente – a pupila.
A coróide une-se na parte anterior do olho ao corpo ciliar, estrutura formada por musculatura lisa e que envolve o cristalino, modificando sua forma.
Na penumbra (acima) a pupila se dilata; na claridade (abaixo), ela se contrai. Em ambientes mal iluminados, por ação do sistema nervoso simpático, o diâmetro da pupila aumenta e permite a entrada de maior quantidade de luz. Em locais muito claros, a ação do sistema nervoso parassimpático acarreta diminuição do diâmetro da pupila e da entrada de luz. Esse mecanismo evita o ofuscamento e impede que a luz em excesso lese as delicadas células fotossensíveis da retina.
3- túnica interna nervosa: retina. É a membrana mais interna e está debaixo da coróide. É composta por várias camadas celulares, designadas de acordo com sua relação ao centro do globo ocular. A camada mais interna, denominada camada de células ganglionares, contém os corpos celulares das células ganglionares, única fonte de sinais de saída da retina, que projeta axônios através do nervo óptico. Na retina encontram-se dois tipos de células fotossensíveis: os cones e os bastonetes. Quando excitados pela energia luminosa, estimulam as células nervosas adjacentes, gerando um impulso nervoso que se propaga pelo nervo óptico.
A imagem fornecida pelos cones é mais nítida e mais rica em detalhes. Há três tipos de cones: um que se excita com luz vermelha, outro com luz verde e o terceiro, com luz azul. São os cones as células capazes de distinguir cores.
Os bastonetes não têm poder de resolução visual tão bom, mas são mais sensíveis à luz que os cones. Em situações de pouca luminosidade, a visão passa a depender exclusivamente dos bastonetes. É a chamada visão noturna ou visão de penumbra. Nos bastonetes existe uma substância sensível à luz – a rodopsina – produzida a partir da vitamina A. A deficiência alimentar dessa vitamina leva à cegueira noturna e à xeroftalmia (provoca ressecamento da córnea, que fica opaca e espessa, podendo levar à cegueira irreversível).
Há duas regiões especiais na retina: a fovea centralis (ou fóvea ou mancha amarela) e o ponto cego. A fóvea está no eixo óptico do olho, em que se projeta a imagem do objeto focalizado, e a imagem que nela se forma tem grande nitidez. É a região da retina mais altamente especializada para a visão de alta resolução. A fóvea contém apenas cones e permite que a luz atinja os fotorreceptores sem passar pelas demais camadas da retina, maximizando a acuidade visual.
Como enxergamos
Todas as imagens e luz atravessam a córnea, o humor aquoso, a pupila, cristalino e o humor vítreo.
Todos devem estar transparentes para que a luz (imagem) possa chegar até a retina, que serão encaminhadas para o cérebro através do nervo óptico. Em uma situação normal, as imagens se formam sobre a retina. Cada olho recebe e transmite uma imagem, havendo posteriormente a fusão das imagens em uma só.
Para que a imagem seja enxergada corretamente ela deve ser formada na retina, nem antes, nem depois.
Quando uma pessoa tem miopia a imagem se forma antes da retina, por isso quanto mais perto o objeto tiver, melhor ela enxerga.
O contrário acontece com a hipermetropia, neste caso a imagem se forma depois da retina por isso, se o objeto não estiver tão perto é melhor para enxergar.
Anatomia Interna
CÓRNEA
É uma membrana transparente, localizada na frente da íris. Tem como funções permitir a entrada de raios de luz no olho e a formação de uma imagem nítida na retina. Seria como a lente da máquina fotográfica.
CRISTALINO
Lente biconvexa, transparente, flexível, localizada atrás da íris. Sua função é focar os raios de luz para um ponto certo na retina.
COROÍDE
É uma camada intermediária, rica em vasos que servem para a nutrição da retina. A região da retina, responsável pela visão central, chama-se MÁCULA, na qual se localizam os cones.
ESCLERÓTICA
É a parte branca do olho. Sua função é a proteção ocular.
HUMOR VÍTREO
É uma substância viscosa e transparente, que preenche a porção entre o cristalino e a retina.
HUMOR AQUOSO
É um líquido transparente, que preenche o espaço entre a córnea e a íris. Sua principal função é a nutrição da córnea e do cristalino, além de regular a pressão interna do olho.
ÍRIS
Disco colorido com um orifício central. Sua função é controlar a quantidade de luz que entra no olho: ambiente com muita luz faz fechar a pupila; ambiente com pouca luz faz dilatar a pupila. Exerce a função idêntica ao diafragma de uma máquina fotográfica.
NERVO ÓTICO
Faz a ligação entre o olho e o cérebro.
RETINA
Camada nervosa, localizada na porção interna do olho, onde se encontram célula fotoreceptoras( CONES, responsáveis pela visão central e pelas cores, e Bastonetes, responsáveis pela visão periférica e noturna). Sua função é transformar os estímulos luminosos em estímulos nervosos que são enviados para o cérebro pelo nervo óptico. No cérebro essa mensagem é traduzida em visão.
Anatomia Externa
Todas as imagens e luz atravessam a córnea, o humor aquoso, a pupila, cristalino e o humor vítreo.
Todos devem estar transparentes para que a luz (imagem) possa chegar até a retina, que serão encaminhadas para o cérebro através do nervo óptico. Em uma situação normal, as imagens se formam sobre a retina. Cada olho recebe e transmite uma imagem, havendo posteriormente a fusão das imagens em uma só.
Para que a imagem seja enxergada corretamente ela deve ser formada na retina, nem antes, nem depois.
Quando uma pessoa tem miopia a imagem se forma antes da retina, por isso quanto mais perto o objeto tiver, melhor ela enxerga.
O contrário acontece com a hipermetropia, neste caso a imagem se forma depois da retina por isso, se o objeto não estiver tão perto é melhor para enxergar.
Anatomia Interna
CÓRNEA
É uma membrana transparente, localizada na frente da íris. Tem como funções permitir a entrada de raios de luz no olho e a formação de uma imagem nítida na retina. Seria como a lente da máquina fotográfica.
CRISTALINO
Lente biconvexa, transparente, flexível, localizada atrás da íris. Sua função é focar os raios de luz para um ponto certo na retina.
COROÍDE
É uma camada intermediária, rica em vasos que servem para a nutrição da retina. A região da retina, responsável pela visão central, chama-se MÁCULA, na qual se localizam os cones.
ESCLERÓTICA
É a parte branca do olho. Sua função é a proteção ocular.
HUMOR VÍTREO
É uma substância viscosa e transparente, que preenche a porção entre o cristalino e a retina.
HUMOR AQUOSO
É um líquido transparente, que preenche o espaço entre a córnea e a íris. Sua principal função é a nutrição da córnea e do cristalino, além de regular a pressão interna do olho.
ÍRIS
Disco colorido com um orifício central. Sua função é controlar a quantidade de luz que entra no olho: ambiente com muita luz faz fechar a pupila; ambiente com pouca luz faz dilatar a pupila. Exerce a função idêntica ao diafragma de uma máquina fotográfica.
NERVO ÓTICO
Faz a ligação entre o olho e o cérebro.
RETINA
Camada nervosa, localizada na porção interna do olho, onde se encontram célula fotoreceptoras( CONES, responsáveis pela visão central e pelas cores, e Bastonetes, responsáveis pela visão periférica e noturna). Sua função é transformar os estímulos luminosos em estímulos nervosos que são enviados para o cérebro pelo nervo óptico. No cérebro essa mensagem é traduzida em visão.
Anatomia Externa
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